A reflexão subsequente sobre essas correspondências promove uma mudança estrutural - uma acomodação que transforma a estrutura cognitiva original e explica por que o padrão ocorre, capacitando deste modo a sua generalização para além da experiência específica na qual se inserem inicialmente.
Piaget denomina este processo de "abstração reflexionante".
Possibilidades geradas por sujeitos em um estudo (Fosnot, Formam, Edwards & Goldhaber, 1988) de como eles buscavam entender como equilibrar uma série de blocos sobre um fulcro mostram evidências desse processo.
No princípio as crianças tenderam a dispor os blocos aleatorimente sobre o fulcro e a empurrar com mais força ou segurá-los no lugar se eles não equilibrassem, e então elas começam a mover os blocos para trás e para frente ao longo da haste de apoio.
Esses procedimentos ás vezes resultaram em equílibrio (com blocos simétricos), mas eles não funcionaram para blocos assimétricos; ainda assim, as crianças construíram uma teoria que envolviam encontrar o ponto médio das ações para frente e para trás persistiram nessas ações por algum tempo, até mesmo propondo correções que se mostravam errôneas.
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