Monday, January 31, 2011

Maturacionismo

Em contrapartida, o Maturacionismo é uma teoria que descreve o conhecimento conceitual como dependente do estágio de desenvolvimento do aprendiz, o qual, por sua vez, seria decorrente de programação biológica inata.

A partir desse ponto de vista, os aprendizes são como estabelecedores ativos de significados, interpretando a experiência com estruturas cognitivas que são resultantes de amadurecimento; portanto, para os maturacionistas, as normas de idade para tais maturações cognitivas são importantes como previsores do comportanto.

Os Psicólogos que adotam este paradigma focalizam o seu trabalho no delineamento de estágios do crescimento e dos comportamentos característicos de cada estágio.

Por exemplo, Erikson (1950) estudou o desenvolvimento do conceito de identidade e propôs oito estágios, ocorrendo em cada qual uma crise de desenvolvimento que, a seu ver, precisava ser trabalhada completamente para que dela resultasse uma auto- imagem saudável; Gesell (1940; Gesell & I1 g, 1946; Gesell, Ilg, & Ames, 1956), trabalhando com seus colegas I1g e Ames, estudou crianças em diferentes idades e caracterizou seus comportamentos em estágios dependentes de idade.

O papel do educador, a partir desta perspectiva, é preparar um ambiente enriquecido, apropriado ao desenvolvimento.

Os Aprendizes são avaliados em relação a marcos do desenvolvimento, como tarefas de conservação ou tarefas de seleção (embasadas em Geselliam) realizados no jardim de infância.

Além disso, o currículo é analisado tendo em vista as exigências cognitivas que faz aos alunos, e então equiparado ao estágio de desenvolvimento do aprendiz.

Tentativas iniciais de aplicar a Teoria de Piaget á educação fundamentaram-se neste paradigma.

Sua teoria dos estágios foi malcompreendida como uma teoria maturalista; portanto, os aprendizes foram avaliados com uma bateria de tarefas para apurar se eles eram pré-operativos, operativos- concretos ou operativos formais.

Está rotulação global dos estágios foi então usada como delimitação e/ou meta do currículo, e os métodos instrucionais foram prescritos em relação aos estágios através de generalidades como "os aprendizes" precisam de matérias concretos quando estão no estágio operatório-concreto".

O fato de que esta abordagem ainda ocorre pode ser observado na declaração de posições da National Association for the Education of Young Children ( NAEYC), de 1988:

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