Behaviorismo
O Behaviorismo considera a psicologia um estudo científico e explica a aprendizagem como um sistema de respostas comportamentais a estímulos físicos.
Os psicológicos que trabalham dentro desse paradigma estão interessados no efeito do reforço, da prática e da movimentação externa sobre uma rede de associações e comportamentos aprendidos.
Os educadores que usam um arcabouço behaviorista pré-planejam um currículo dividindo um conjunto de conteúdos (usualmente visto como um corpo finito de conhecimentos predeterminados) em partes que, supostamente, continuem seus componentes - "habilidades" - e então encadeiam essas partes em uma sequência hierárquica, variando da simples á mais complexa.
Supõe-se (1) que observar, escutar explicações de professores que comunicam claramente ou engajar-se em experiências, atividades ou sessões práticas com retorno resultará em aprendizagem e (2) que habilidades proficientes produzirão quantitativamente o todo ou o conceito mais abrangente (Bloom, 1956; Gagne, 1965).
Ademais, os aprendizes são vistos como passivos, necessitando de motivação externa e precisando ser afetados por um reforço (Skinner, 1953).
Desta forma, os educadores dispendem de seu tempo desenvolvendo um currículo bem estruturado, sequenciado, determinado como eles abordarão, motivarão, reforçarão e avaliarão o aprendiz.
O aprendiz é simplesmente testado para ver onde ele se encaixa no contínuo do currículo e então espera-se que ele progrida de uma forma quantitativamente contínua, contanto que uma comunicação clara e o reforço apropriado sejam fornecidos.
O progresso dos aprendizes é avaliado medindo resultados observáveis - comportamentos em tarefas predeterminadas.
O modelo de aprendizagem de domínio (mastering) de uma área (Bloom, 1976) é caso típico.
Este modelo supõe que o todo pode ser dividido em partes, que as habilidades podem ser divididas em sub-habilidades.
Os aprendizes são diagnosticados em termos de deficiências, denominadas "necessidades", e então são ensinados até que o "domínio" - definido como competência comportamental - seja atingido em cada nível.
Além disso, supõe-se que se o domínio é atingido em cada nível, então o conceito mais geral, definido pelo acúmulo de habilidades, também foi alcançado.
É importante observar aqui o uso do termo competência como meta de ensino.
O termo, em si, é derivado da noção de competência comportamental.
Embora poucas escolas utilizem hoje rigidamente o modelo de aprendizagem de Bloom, grande parte da prática tradicional ainda em uso origina-se dessa psicologia behaviorista.
A teoria behaviorista frequentemente explica bem a mudança comportamental, mas oferece pouco no sentido de explicar a mudança conceitual.
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