Isso não constituiu um grande problema até que as lentes começaram a ser usadas na época de Galileu.
De uma geração, o problema tornou-se suficientemente destacado para provocar uma busca por uma noção da natureza da luz capaz de lidar com esta inadequação.
Newton sugeriu que, se nós pensássemos na luz como minúsculas particulas materiais de natureza esférica, poderiamos explicar a refração em termos de um mecanismo.
Ele sugeriu que se ralarmos partículas reais, como bolinhas de gude, por uma superfície horizontal em direção a uma rampa que conduza a uma outra superfície horizontal, verificaremos que as bolinhas de gude se aproximarão da rampa movendo-se em linha reta.
Na rampa, elas mudarão levemente de direção, o que ocorrerá novamente na parte inferior da rampa, resultando em uma mudança de direção do deslocamento total bastante semelhante á que observamos na luz na interface entre dois meios transparentes.
Durante algum tempo tudo ficou bem e a luz foi concebida pelos cientistas como composta por partículas, até que foi possível tornar as fontes de luz suficientemente fortes e bem alinhadas para ver em detalhe os limites entre as sombras dos objetos.
Thomas Young explicou este fenômeno convicentemente, apresentando um modelo ondulatório da luz, em contraste com o modelo da luz como partícula.
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