Embora o corpo principal do livro de Jean Piaget se centrasse no esclarecimento da estruturação cognitiva progressiva dos indivíduos, ele não negligenciou o efeito da interação social sobre a aprendizagem.
O ímpeto de seu argumento foi que a equílibração e a didática devem ambas ser invocadas para explicar tanto indivíduos como sistemas sociais.
Ele escreveu "não há mais necessidade alguma de escolher entre primazia do social ou a do intelecto; o intelecto coletivo é o equílibrio social resultante da interação das operações que entram em toda a cooperação" (Piaget, 1970, página 114).
Foi esta dialética entre o indivíduo e a sociedade e, assim, o efeito da interação social, linguagem e cultura sobre a aprendizagem que se tornou o foco do trabalho de Vygotsky, que, assim como Piaget, acreditava que a aprendizagem era desenvolvimental, mas ele diferenciava entre o que ele denominava conceitos "espontanêos" e "científicos".
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